quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A política e a justiça

Cada vez mais a minha descrença na justiça é maior e pelos vistos há muitos mais a pensar como eu, o que é grave.
Começamos pelos profissionais da política, qual nobreza abastardada e snobista que, sob a capa de republicanos e democratas disfarçados, enganam o "pagode" e avacalham a nossa sociedade. Uns quantos governam e governam-se à conta do voto da plebe - atrás do subsidiozinho e da igualdade de oportunidades (...) - e do povo e dos pseudo-letrados em universidades do pronto-a-formar em qualquer coisa , a espera de promessas cheias de nada: Engana que eu gosto! E o político profissional, sabe disso... O desemprego aumenta, a dívida pública também, mas isso é culpa da crise internacional. Os crimes aumentam, a segurança das pessoas diminuem, mas isso é mentira porque os dados homólogos do ano da carqueja, do mês do troco-passo e do relatório internacional, afirmam que Portugal é dos países mais seguros da Europa, da América e até do Mundo. Infelizmente, tenho que "botar" um pouco de humor nesta tristeza toda porque não suporto tanta mentira junta.
Como se isto fosse pouco, envolve-se ou tenta-se envolver a Justiça, os Tribunais e os magistrados nesta teia tenebrosa de "jagunços" infiltrados na política, na economia e nas finanças. O mobil é a justiça que investiga a avalia mal, e até demora uns anitos a julgar... mas isso deve-se à complexidade dos processos... ; as leis do código e do processo penais (sobretudo estas) é que devem ser de novo ajustadas às realidades recentes! La nobless oblige... Certos senhores, não podem ser objecto de escutas (indiciem elas ou não matéria criminal), porque, e esta é a verdade: se julgam acima das leis e eles são o Estado de Direito. Eis a razão por que, tão despudoradamente, atacam osTribunais sempre que estão envolvidos ou as decisões desse órgão de soberania lhes desagrada. Só desta forma se entende algumas declarações patéticas, para não dizer também senis, de parte de certos advogados. Dir-se-á que é o papel deles na defesa inocente dos constituintes. Só que isso não lhes confere o direito de "atacar publicamente" juizes e procuradores. No fundo, estes nem sequer se podem defender! A verdade, para os homens sem palavra, não vale nada. Espero que a justiça se mantenha firme e que a investigação sobre a descoberta da verdade material se sobreponha como princípio básico. Não foi Platão que disse ser amigo de Sócrates mas ainda mais amigo da verdade? É isso que todos nós devemos esperar da justiça. De uma justiça igual para todos, sem distinção de pobres ou ricos, nessa medida cega por não privilegiar ninguém.

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