O Gosto dos outros.
O Gosto dos Outros, título original “ Le Goûte des Autres” foi um filme francês que gostei de ver, sobretudo porque marca a diferença de personalidades associada a ideia de gosto (ou a sua falta…).
O trama é simples e talvez por isso interessante. Trata-se de um industrial bem sucedido – Castela - com muito dinheiro mas com falta de gosto! É o típico rústico, sem qualquer educação intelectual, que odeia o gerente da sua fábrica, um parisiense interessante. Nutre um quase ódio pela mulher e a sua diversão é comer embora não o possa fazer por causa da pressão alta! Um dia conhece alguém – Claire – que o faz mudar a vida chata que levava. Claire vai ao seu escritório dar aulas de inglês, mas Castela, sem interesse, dispensa a professora até que uma noite Claire revela-se uma actriz de teatro talentosa pela qual Castela logo se interessa…
O industrial é apresentado como alguém grosseiro e de gostos básicos que acaba por se apaixonar por Claire, mulher pertencente aos meios tidos como intelectuais.
Castela vai mudando e procurando agradar a Claire. É que ele possui afinal uma sensibilidade que apenas necessitava de estímulo enquanto, ironia das coisas, o que anteriormente era repudiado como essência de mau gosto de Castela vai fazer com que Claire se liberte das amarras do preconceito que a inibiam.
A conclusão que se pode tirar é que o “bom ou mau gosto” não é definido por uma regra que se aplique e pronto! A formação e o conhecimento ajudam mas não é tudo. O preconceito, a meu ver, é uma forma discriminatória de apreciar a arte.
O Gosto dos Outros, título original “ Le Goûte des Autres” foi um filme francês que gostei de ver, sobretudo porque marca a diferença de personalidades associada a ideia de gosto (ou a sua falta…).
O trama é simples e talvez por isso interessante. Trata-se de um industrial bem sucedido – Castela - com muito dinheiro mas com falta de gosto! É o típico rústico, sem qualquer educação intelectual, que odeia o gerente da sua fábrica, um parisiense interessante. Nutre um quase ódio pela mulher e a sua diversão é comer embora não o possa fazer por causa da pressão alta! Um dia conhece alguém – Claire – que o faz mudar a vida chata que levava. Claire vai ao seu escritório dar aulas de inglês, mas Castela, sem interesse, dispensa a professora até que uma noite Claire revela-se uma actriz de teatro talentosa pela qual Castela logo se interessa…
O industrial é apresentado como alguém grosseiro e de gostos básicos que acaba por se apaixonar por Claire, mulher pertencente aos meios tidos como intelectuais.
Castela vai mudando e procurando agradar a Claire. É que ele possui afinal uma sensibilidade que apenas necessitava de estímulo enquanto, ironia das coisas, o que anteriormente era repudiado como essência de mau gosto de Castela vai fazer com que Claire se liberte das amarras do preconceito que a inibiam.
A conclusão que se pode tirar é que o “bom ou mau gosto” não é definido por uma regra que se aplique e pronto! A formação e o conhecimento ajudam mas não é tudo. O preconceito, a meu ver, é uma forma discriminatória de apreciar a arte.
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