Arte é arte
Quase todos os anos pelo verão costumo ir a feira do livro em Lisboa. Percorro de alto a baixo e de baixo a cima o Parque Eduardo VII. Não me alargo muito na compra de livros porque pesa um pouco no orçamento… Por outro lado, confesso, tenho algumas dificuldades em escolher os livros. Sinto-me um pouco como na situação daqueles almoços ou jantares de self-service onde não sei como começar nem acabar…
Em Julho de 2007, numa dessas visitas pela feira, comprei um livro sobre a História da Arte, publicado pela Fundação Calouste Gulbenkian – de excelente qualidade - da autoria do norte-americano H.W. Janson ao preço de capa, por 14.00€, nada mais barato! Tinha começado a ler alguma coisa sobre arte e expressão artística, e quanto mais lia mais dava conta da minha ignorância…
Em Julho de 2002, estive em Paris com a minha mulher – uma semana – e calcorreamos a pé e de metro aquela encantadora cidade. Visitamos, sempre a correr, os museus d´Orsay, Auguste Rodin (arrebatador) e o Louvre - uma referência obrigatória. Claro que não foi possível apreciar em tão curto espaço de tempo a imensidão de todas as suas obras de arte. Impressionou-me porém o interesse dos franceses pela arte, cultura e educação. Miúdos, professores e os pais a conversar sobre pintura, escultura - sobre arte de um modo geral - com os alunos e filhos e o manifesto interesse e a atenção deles! – Claro que pensei no nosso sistema de instrução e de educação e senti uma certa tristeza…
Comecei a ler um livro sobre pintura de Chagall e estou a gostar… Mas apreciar, verdadeiramente, implica um conhecimento mais profundo. Saber identificar as correntes e escolas de pintura; se determinada pintura de um quadro é impressionista, cubista, expressionista, surrealista, abstracta… e interpretar e analisar o seu significado e épocas históricas leva tempo. E gostar? Será que o “ gosto de uma obra de arte” provem do conhecimento das pessoas sobre ela ou poderá ser também intuitivo? – O público não ajuizará, de acordo com a sua percepção e sensibilidade?
Já me serviu de muito – e continua a servir - o Livro sobre História de Arte, da Gulbenkian. Logo na sua introdução começa por questionar o que é a arte e dá o exemplo da Cabeça de Touro de Picasso. Aqui entra o conceito de arte como um objecto estético, para ser visto e apreciado pelo seu valor intrínseco, e em que a estética diz respeito ao belo. Agora, nem toda a arte é bela aos nossos olhos e não há propriamente uma regra que a defina. A imaginação, criatividade e originalidade são elementos essenciais em qualquer obra de arte.
Quase todos os anos pelo verão costumo ir a feira do livro em Lisboa. Percorro de alto a baixo e de baixo a cima o Parque Eduardo VII. Não me alargo muito na compra de livros porque pesa um pouco no orçamento… Por outro lado, confesso, tenho algumas dificuldades em escolher os livros. Sinto-me um pouco como na situação daqueles almoços ou jantares de self-service onde não sei como começar nem acabar…
Em Julho de 2007, numa dessas visitas pela feira, comprei um livro sobre a História da Arte, publicado pela Fundação Calouste Gulbenkian – de excelente qualidade - da autoria do norte-americano H.W. Janson ao preço de capa, por 14.00€, nada mais barato! Tinha começado a ler alguma coisa sobre arte e expressão artística, e quanto mais lia mais dava conta da minha ignorância…
Em Julho de 2002, estive em Paris com a minha mulher – uma semana – e calcorreamos a pé e de metro aquela encantadora cidade. Visitamos, sempre a correr, os museus d´Orsay, Auguste Rodin (arrebatador) e o Louvre - uma referência obrigatória. Claro que não foi possível apreciar em tão curto espaço de tempo a imensidão de todas as suas obras de arte. Impressionou-me porém o interesse dos franceses pela arte, cultura e educação. Miúdos, professores e os pais a conversar sobre pintura, escultura - sobre arte de um modo geral - com os alunos e filhos e o manifesto interesse e a atenção deles! – Claro que pensei no nosso sistema de instrução e de educação e senti uma certa tristeza…
Comecei a ler um livro sobre pintura de Chagall e estou a gostar… Mas apreciar, verdadeiramente, implica um conhecimento mais profundo. Saber identificar as correntes e escolas de pintura; se determinada pintura de um quadro é impressionista, cubista, expressionista, surrealista, abstracta… e interpretar e analisar o seu significado e épocas históricas leva tempo. E gostar? Será que o “ gosto de uma obra de arte” provem do conhecimento das pessoas sobre ela ou poderá ser também intuitivo? – O público não ajuizará, de acordo com a sua percepção e sensibilidade?
Já me serviu de muito – e continua a servir - o Livro sobre História de Arte, da Gulbenkian. Logo na sua introdução começa por questionar o que é a arte e dá o exemplo da Cabeça de Touro de Picasso. Aqui entra o conceito de arte como um objecto estético, para ser visto e apreciado pelo seu valor intrínseco, e em que a estética diz respeito ao belo. Agora, nem toda a arte é bela aos nossos olhos e não há propriamente uma regra que a defina. A imaginação, criatividade e originalidade são elementos essenciais em qualquer obra de arte.
Obrigado.
ResponderEliminarSaudações para ti e teu pueblo
Obrigado
ResponderEliminarSaudações para ti e teu pueblo