6 Fronteiras de Integração
O Congo transformou-se quase num protectorado português no início do século XVI e Ormuz era mesmo um protectorado português onde o Xá se mantinha em funções.
Por vezes, os portugueses recebiam direitos extraterritoriais, dos quais Macau era um exemplo notável. Em São Jorge da Mina, os portugueses receberam do governante local não só autorização para construir uma fortaleza mas também áreas circundantes, ou então autorização para construir um forte como foi o caso de Diu em 1535. Por vezes, essa autorização era concedida em troca da promessa de auxílio militar como aconteceu com Diu ou Adém, em 1548, quando D. Álvaro de Castro conseguiu acordo com o rei local. Existiam até casos em que os portugueses estabeleceram alianças militares com não cristãos de forma a alcançar objectivos políticos e militares.
Em termos administrativos ( e fiscais), os portugueses demonstraram também alguma flexibilidade em relação aos povos indígenas, preservando os sistemas de administração e colecta de tributos estabelecidos. Afonso de Albuquerque na Índia decidiu delegar a responsabilidade pela administração local e pela recolha de impostos na Ilha de Goa a um tanadar. Esta prática foi depois institucionalizada em 1526 pelo “Foral dos usos e costumes e pelo Foral dos foros e contribuições”, redigidos pelo vedor do tesouro real na Índia. Afonso de Albuquerque foi sensível às diferenças entre as comunidades hindus e muçulmana de Goa, nomeando os seus chefes respectivos.
O comércio era um grande ponto importante na presença dos portugueses no Estado da Índia. A Cooperação mais do que o domínio era o cerne da estratégia comercial portuguesa.
Em Malaca existia uma comunidade mercantil multinacional de hindus, tâmilas, muçulmanos guzartes, chineses, javaneses e lusones com o qual os portugueses negociavam. Os mercadores do Malabar forneciam aos portugueses mercadoria a crédito, faziam empréstimos e até chegavam a transportar as mercadorias nos seus próprios barcos.
O Congo transformou-se quase num protectorado português no início do século XVI e Ormuz era mesmo um protectorado português onde o Xá se mantinha em funções.
Por vezes, os portugueses recebiam direitos extraterritoriais, dos quais Macau era um exemplo notável. Em São Jorge da Mina, os portugueses receberam do governante local não só autorização para construir uma fortaleza mas também áreas circundantes, ou então autorização para construir um forte como foi o caso de Diu em 1535. Por vezes, essa autorização era concedida em troca da promessa de auxílio militar como aconteceu com Diu ou Adém, em 1548, quando D. Álvaro de Castro conseguiu acordo com o rei local. Existiam até casos em que os portugueses estabeleceram alianças militares com não cristãos de forma a alcançar objectivos políticos e militares.
Em termos administrativos ( e fiscais), os portugueses demonstraram também alguma flexibilidade em relação aos povos indígenas, preservando os sistemas de administração e colecta de tributos estabelecidos. Afonso de Albuquerque na Índia decidiu delegar a responsabilidade pela administração local e pela recolha de impostos na Ilha de Goa a um tanadar. Esta prática foi depois institucionalizada em 1526 pelo “Foral dos usos e costumes e pelo Foral dos foros e contribuições”, redigidos pelo vedor do tesouro real na Índia. Afonso de Albuquerque foi sensível às diferenças entre as comunidades hindus e muçulmana de Goa, nomeando os seus chefes respectivos.
O comércio era um grande ponto importante na presença dos portugueses no Estado da Índia. A Cooperação mais do que o domínio era o cerne da estratégia comercial portuguesa.
Em Malaca existia uma comunidade mercantil multinacional de hindus, tâmilas, muçulmanos guzartes, chineses, javaneses e lusones com o qual os portugueses negociavam. Os mercadores do Malabar forneciam aos portugueses mercadoria a crédito, faziam empréstimos e até chegavam a transportar as mercadorias nos seus próprios barcos.
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