Professor Carreira
O Professor Carreira e a sua esposa eram professores primários que tinham residência fixa em Olho Marinho. Ele ensinava na Escola nova os alunos da 4ª classe; a esposa, Sr.ª D. Piedade, ensinava a 1.ª classe na escola velha. As 2ªs e 3ªs classes, eram ensinadas por outros professores que não residiam na terra ou então ficavam alojados temporariamente em casa de alguém.
O Professor Carreira ainda não devia ter trinta anos. Era pois muito mais novo que o padre e o médico. De estatura média-alta, atlética até, era uma pessoa disciplinada que gostava muito de desporto, sobretudo de futebol. Promoveu a criação de um Campo de Futebol em Olho Marinho, no sítio da Feira. Tratou de arranjar camisolas (às riscas verticais, amarelas e pretas), calções, meias e sapatos, boné e luvas para os guarda-redes para os futuros jogadores, bem como o local para se equiparem e guardarem o equipamento. O Professor Carreira era simultaneamente dirigente, treinador, e até jogador e jogava bem!
Os jovens jogadores eram treinados durante os dias da semana, incluindo aos sábados que na época era também um dia útil igual aos outros. Todos trabalhavam no campo a excepção do guarda-redes que era padeiro, daí o cognome de Manuel Padeiro. À tardinha, lá vinha eles dos campos, à pressa, ainda com a enxada às costas. Era só o tempo de passar por água, mudar de roupa e ir a correr para o campo. O treinador era rigoroso e não aceitava atrasos e o pessoal tinha-lhes mais respeito que aos próprios pais! – A verdade é que o Olho Marinho teve uma boa equipa de futebol. Jogava em casa e fora, ganhava e perdia como as outras, e tinha um público entusiasmado que assistia aos jogos. Tudo isto foi obra de um trabalho notável de um homem: O professor Carreira.
Estas três personagens, para além de promoverem educação, cultura e assistência (médica e religiosa) transmitiram, pelo exemplo, valores e princípios humanos incalculáveis para as gerações que se seguiram, mesmo sem o saber!
O Professor Carreira e a sua esposa eram professores primários que tinham residência fixa em Olho Marinho. Ele ensinava na Escola nova os alunos da 4ª classe; a esposa, Sr.ª D. Piedade, ensinava a 1.ª classe na escola velha. As 2ªs e 3ªs classes, eram ensinadas por outros professores que não residiam na terra ou então ficavam alojados temporariamente em casa de alguém.
O Professor Carreira ainda não devia ter trinta anos. Era pois muito mais novo que o padre e o médico. De estatura média-alta, atlética até, era uma pessoa disciplinada que gostava muito de desporto, sobretudo de futebol. Promoveu a criação de um Campo de Futebol em Olho Marinho, no sítio da Feira. Tratou de arranjar camisolas (às riscas verticais, amarelas e pretas), calções, meias e sapatos, boné e luvas para os guarda-redes para os futuros jogadores, bem como o local para se equiparem e guardarem o equipamento. O Professor Carreira era simultaneamente dirigente, treinador, e até jogador e jogava bem!
Os jovens jogadores eram treinados durante os dias da semana, incluindo aos sábados que na época era também um dia útil igual aos outros. Todos trabalhavam no campo a excepção do guarda-redes que era padeiro, daí o cognome de Manuel Padeiro. À tardinha, lá vinha eles dos campos, à pressa, ainda com a enxada às costas. Era só o tempo de passar por água, mudar de roupa e ir a correr para o campo. O treinador era rigoroso e não aceitava atrasos e o pessoal tinha-lhes mais respeito que aos próprios pais! – A verdade é que o Olho Marinho teve uma boa equipa de futebol. Jogava em casa e fora, ganhava e perdia como as outras, e tinha um público entusiasmado que assistia aos jogos. Tudo isto foi obra de um trabalho notável de um homem: O professor Carreira.
Estas três personagens, para além de promoverem educação, cultura e assistência (médica e religiosa) transmitiram, pelo exemplo, valores e princípios humanos incalculáveis para as gerações que se seguiram, mesmo sem o saber!
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