Costuma-se dizer que um mal nunca vem só… A crise económica e financeira que nos veio bater à porta, infelizmente, não é novidade para ninguém. Tudo o que se passa “lá fora” de mal, o nosso País não escapa! Mesmo assim, nunca somos os piores… A prova está no número crescente de desempregados e toda a sequência de dificuldades geradas à sua volta. Para os políticos profissionais a resposta é simples: os governantes dizem que o problema é da crise internacional, a qual era impossível Portugal alhear-se. A oposição contradiz e argumenta que apesar da crise internacional o maior culpado é o Governo. A juntar à crise económica surgiram uma sucessão de crises internas, algumas já antigas, como a crise política e dos políticos, da justiça - na minha opinião a mais grave de todas porque comprometedoras do Estado de Direito e da própria democracia. Para além da desconfiança que a crise da justiça gera em nós portugueses é a própria justiça que se ausentou. Mas a justiça tem um rosto e são os Tribunais que desempenham esse papel. Isso acontece sempre os membros de uma colectividade a ele recorrem para declarar o seu direito, dirimir um conflito ou quando os seus direitos de cidadão, personalidade, nome, imagem, integridade física ou moral, estão postos em causa ou em vias disso ( ameaçados). Compete aos magistrados – ministério público e juízes – através de processos instaurados ou mandado instaurar para o efeito, investigar ou mandar investigar (se for caso disso), ouvir as partes e julgar os casos de acordo com os meios provas apurados. E em tempo útil para que a justiça se faça… Em minha opinião, o tempo útil nunca deveria ultrapassar o ano para os processos mais complexos. Não é isso que se verifica, como é público e notório, para usar um expressão tão grata aos jurista e profissionais do foro. Toda a “gente atira bocas”, todos querem ser entrevistados na televisão, na rádio e nos jornais, todos querem ser ídolos… Nada tenho contra isso desde que as razões fossem as melhores. Infelizemente, não é isso que sucede e são mais as piores razões do que as boas . Veja-se as declarações públicas do senhor Procurador-Geral da República – e já agora da senhora Procuradora – Adjunta (chá e simpatia, sorrisos e declarações que ninguém leva a sério nem acredita); O Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça também anda de trás para a frente e transformou-se igualmente num ídolo. O Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho Pinto, é um tratado de três em um: bramindo a espada de bastonário aos advogados contrários às suas “sábias ideias e estratégias”… Não o conseguiram destronar, perdão, destituí-lo do cargo. Com base em tantas suspeitas, fica-se na dúvida de que até ao presente quem estiver com o poder ou encostado a ele ganha sempre!
quinta-feira, 4 de março de 2010
A Crise, a política e os ídolos
Costuma-se dizer que um mal nunca vem só… A crise económica e financeira que nos veio bater à porta, infelizmente, não é novidade para ninguém. Tudo o que se passa “lá fora” de mal, o nosso País não escapa! Mesmo assim, nunca somos os piores… A prova está no número crescente de desempregados e toda a sequência de dificuldades geradas à sua volta. Para os políticos profissionais a resposta é simples: os governantes dizem que o problema é da crise internacional, a qual era impossível Portugal alhear-se. A oposição contradiz e argumenta que apesar da crise internacional o maior culpado é o Governo. A juntar à crise económica surgiram uma sucessão de crises internas, algumas já antigas, como a crise política e dos políticos, da justiça - na minha opinião a mais grave de todas porque comprometedoras do Estado de Direito e da própria democracia. Para além da desconfiança que a crise da justiça gera em nós portugueses é a própria justiça que se ausentou. Mas a justiça tem um rosto e são os Tribunais que desempenham esse papel. Isso acontece sempre os membros de uma colectividade a ele recorrem para declarar o seu direito, dirimir um conflito ou quando os seus direitos de cidadão, personalidade, nome, imagem, integridade física ou moral, estão postos em causa ou em vias disso ( ameaçados). Compete aos magistrados – ministério público e juízes – através de processos instaurados ou mandado instaurar para o efeito, investigar ou mandar investigar (se for caso disso), ouvir as partes e julgar os casos de acordo com os meios provas apurados. E em tempo útil para que a justiça se faça… Em minha opinião, o tempo útil nunca deveria ultrapassar o ano para os processos mais complexos. Não é isso que se verifica, como é público e notório, para usar um expressão tão grata aos jurista e profissionais do foro. Toda a “gente atira bocas”, todos querem ser entrevistados na televisão, na rádio e nos jornais, todos querem ser ídolos… Nada tenho contra isso desde que as razões fossem as melhores. Infelizemente, não é isso que sucede e são mais as piores razões do que as boas . Veja-se as declarações públicas do senhor Procurador-Geral da República – e já agora da senhora Procuradora – Adjunta (chá e simpatia, sorrisos e declarações que ninguém leva a sério nem acredita); O Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça também anda de trás para a frente e transformou-se igualmente num ídolo. O Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho Pinto, é um tratado de três em um: bramindo a espada de bastonário aos advogados contrários às suas “sábias ideias e estratégias”… Não o conseguiram destronar, perdão, destituí-lo do cargo. Com base em tantas suspeitas, fica-se na dúvida de que até ao presente quem estiver com o poder ou encostado a ele ganha sempre!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Ilha da Madeira. Solidariedade
Ilha da Madeira. Solidariedade
Perante o temporal que avassalou a Madeira e sua capital o Funchal quero manifestar a minha solidariedade para com os meus concidadãos madeirenses. Em primeiro às famílias dos falecidos e depois aos feridos e todos os que neste momento necessitam de ajuda material e moral.
As minhas sentidas condolências às familias enlutadas.
De um cidadão português
Álvaro Dionísio
Perante o temporal que avassalou a Madeira e sua capital o Funchal quero manifestar a minha solidariedade para com os meus concidadãos madeirenses. Em primeiro às famílias dos falecidos e depois aos feridos e todos os que neste momento necessitam de ajuda material e moral.
As minhas sentidas condolências às familias enlutadas.
De um cidadão português
Álvaro Dionísio
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Suave Pesadelo
Suave Pesadelo
Assisti à minha morte de noite
em gráfico horizontal ,prenunciada, deitada
Rastejando afoite
entre paralelas a final
Acordei, sem ficar feliz
sequer decepcionado!
Se a morte não me quis
(imperdoável engano…)
não era eu o visado!
Álvaro Dionísio
Assisti à minha morte de noite
em gráfico horizontal ,prenunciada, deitada
Rastejando afoite
entre paralelas a final
Acordei, sem ficar feliz
sequer decepcionado!
Se a morte não me quis
(imperdoável engano…)
não era eu o visado!
Álvaro Dionísio
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Saudade
Não sou poeta mas gosto de poesia. Desta vez pensei também em escrever um poema. Na verdade, não consigo imaginar a vida sem amor, qualquer que seja a sua forma: Universal, colectiva, individual, concreta, abstracta, religiosa ou metafísica. Agora, a paixão entre um homem e mulher é a génese de tudo e vale uma vida. Seja ao menos para sussurrar aquela frase mágica: amo-te, meu amor!
Aqui fica o meu poema intitulado "saudade".
Aqui fica o meu poema intitulado "saudade".
Saudade
O tempo passou
e eu não te ofereci flores
Nem te escrevi um poema,
é tarde
bem sei
mas sinto pena.
Pena dentro de mim,
Lembranças de rosas brancas e vermelhas,
de cravos encarnados e flor de jasmim,
brinco de noiva ou de princesa
- um dos dois - de certeza
Quando em versos de rima ausente
a saudade bate de repente:
o passado, os anos e tantas luas
e quantas, quantas…
saudades tuas
Em Primavera que se fez Verão
de andanças e distância percorrida
- Espaços, mar e paixão –
vagas enroladas da vida
da vida que se findou
O tempo passou
e eu não te ofereci flores
O tempo passou
e eu não te ofereci flores
Nem te escrevi um poema,
é tarde
bem sei
mas sinto pena.
Pena dentro de mim,
Lembranças de rosas brancas e vermelhas,
de cravos encarnados e flor de jasmim,
brinco de noiva ou de princesa
- um dos dois - de certeza
Quando em versos de rima ausente
a saudade bate de repente:
o passado, os anos e tantas luas
e quantas, quantas…
saudades tuas
Em Primavera que se fez Verão
de andanças e distância percorrida
- Espaços, mar e paixão –
vagas enroladas da vida
da vida que se findou
O tempo passou
e eu não te ofereci flores
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Aonde estava Deus?
Há fenómenos na natureza que os homens e a ciência ainda não controlam nem conseguem prever: os sismos, as erupções vulcânicas, os maremotos e os “tsunamis.” Também, parece que há zonas no nosso planeta mais permeáveis as estas ocorrências que outras. Este ano que há pouco começou está a ser uma tragédia para os haitianos. Parece que toda a pobreza e desgraça nunca vêm só! Para além da crise político-militar, económica e social, havia também de serem bombardeados pelo sismo que destruiu as suas casas, fez milhares de mortos e de pessoas subterradas vivas… Carecem urgentemente de ajuda internacional, material e da solidariedade humana. Um pequeno País em que o sofrimento de um povo vem desde os tempos das escravatura é demais. O apelo dramático de uma cidadã a pedir ajuda, que passou na televisão, dá que pensar: Aonde estava Deus que não reparou!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O Natal
Vem aí o Natal, que vai e vem
todos os anos, o Natal…
Partem alguns (Deus os tenha em descanso…)
outros vêm.
É Natal – é o dia de Jesus!
Jesus que foi também criança,
e menino,
e Se tornou Homem - e neste pedido não me engano.
Jesus, não Te esqueças das crianças,
que nascem e sofrem
em toda a parte,
em cada dia do ano!
Vem aí o Natal, que vai e vem
Todos os anos, o Natal…
Diz uma estrela de Belém
Que nesta Festa da Natividade
a fé é esperança mas também Humanidade.
Vem aí o Natal, que vai e vem
todos os anos, o Natal…
Desejo a todos os meus amigos e visitantes deste blogo
Um Feliz Natal
e
Boas-Festas
Álvaro Dionísio
todos os anos, o Natal…
Partem alguns (Deus os tenha em descanso…)
outros vêm.
É Natal – é o dia de Jesus!
Jesus que foi também criança,
e menino,
e Se tornou Homem - e neste pedido não me engano.
Jesus, não Te esqueças das crianças,
que nascem e sofrem
em toda a parte,
em cada dia do ano!
Vem aí o Natal, que vai e vem
Todos os anos, o Natal…
Diz uma estrela de Belém
Que nesta Festa da Natividade
a fé é esperança mas também Humanidade.
Vem aí o Natal, que vai e vem
todos os anos, o Natal…
Desejo a todos os meus amigos e visitantes deste blogo
Um Feliz Natal
e
Boas-Festas
Álvaro Dionísio
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A política e a justiça
Cada vez mais a minha descrença na justiça é maior e pelos vistos há muitos mais a pensar como eu, o que é grave.
Começamos pelos profissionais da política, qual nobreza abastardada e snobista que, sob a capa de republicanos e democratas disfarçados, enganam o "pagode" e avacalham a nossa sociedade. Uns quantos governam e governam-se à conta do voto da plebe - atrás do subsidiozinho e da igualdade de oportunidades (...) - e do povo e dos pseudo-letrados em universidades do pronto-a-formar em qualquer coisa , a espera de promessas cheias de nada: Engana que eu gosto! E o político profissional, sabe disso... O desemprego aumenta, a dívida pública também, mas isso é culpa da crise internacional. Os crimes aumentam, a segurança das pessoas diminuem, mas isso é mentira porque os dados homólogos do ano da carqueja, do mês do troco-passo e do relatório internacional, afirmam que Portugal é dos países mais seguros da Europa, da América e até do Mundo. Infelizmente, tenho que "botar" um pouco de humor nesta tristeza toda porque não suporto tanta mentira junta.
Como se isto fosse pouco, envolve-se ou tenta-se envolver a Justiça, os Tribunais e os magistrados nesta teia tenebrosa de "jagunços" infiltrados na política, na economia e nas finanças. O mobil é a justiça que investiga a avalia mal, e até demora uns anitos a julgar... mas isso deve-se à complexidade dos processos... ; as leis do código e do processo penais (sobretudo estas) é que devem ser de novo ajustadas às realidades recentes! La nobless oblige... Certos senhores, não podem ser objecto de escutas (indiciem elas ou não matéria criminal), porque, e esta é a verdade: se julgam acima das leis e eles são o Estado de Direito. Eis a razão por que, tão despudoradamente, atacam osTribunais sempre que estão envolvidos ou as decisões desse órgão de soberania lhes desagrada. Só desta forma se entende algumas declarações patéticas, para não dizer também senis, de parte de certos advogados. Dir-se-á que é o papel deles na defesa inocente dos constituintes. Só que isso não lhes confere o direito de "atacar publicamente" juizes e procuradores. No fundo, estes nem sequer se podem defender! A verdade, para os homens sem palavra, não vale nada. Espero que a justiça se mantenha firme e que a investigação sobre a descoberta da verdade material se sobreponha como princípio básico. Não foi Platão que disse ser amigo de Sócrates mas ainda mais amigo da verdade? É isso que todos nós devemos esperar da justiça. De uma justiça igual para todos, sem distinção de pobres ou ricos, nessa medida cega por não privilegiar ninguém.
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